FESTA 55 E MOTIM

Festival é produzido pelo Movimento Teatral da Baixada Santista com diversas parcerias(foto: Maira Brigliadori)

PATRICIA GALVÃO

Pagu é a fundadora do FESTA - Festival Santista de Teatro

MOTIM TEATRAL

O MOTIM é uma realização Movimento Teatral da Baixada Santista em conjunto com a Associação dos Artistas e FESTA 55 - Festival Santista de Teatro com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo.

FESTA 55 /// MOTIM

FESTA aconteceu em 2013 em Santos e o MOTIM em Santos/Cubatão e Praia Grande em 2014 (foto: Maira Brigliadori)

O Festival Santista de Teatro

Evento faz 56 anos em 2014.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

EVOE PAGU!!

Musa do modernismo e militante de causas sociais, Patrícia Galvão conquistou espaço na memória política e cultural do Brasil

A biografia de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, causa encanto em leitores e estudiosos pela sua intensidade. Desde o dia em que se entendeu por gente, nos seus 52 anos de vida, impôs a si mesma o dever de mudar o mundo. E não poupou esforços para isso. Foi ousada, corajosa, moderna e, sobretudo, humanista, desde antes de acertar o foco social e político de suas lutas. Mas, depois disso, enveredou por um caminho que jamais teria volta. "[Pagu] Procurava pessoas e causas autênticas", afirma o professor K. David Jackson, da Universidade de Yale, especialista em literatura de língua portuguesa e, sobretudo, na obra da militante e artista brasileira, no prefácio do livro Paixão Pagu - A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão (Editora Agir, 2005). "Aquela que encontrou primeiro, inesperadamente, foi a questão social e o ativismo político, mas demorou para sentir um interesse vital. Tampouco achava interessante no começo a política radical." A mudança de opinião se deu após ter passado alguns dias com o líder comunista Luís Carlos Prestes (veja boxe Passagens da Vida Privada). O encontro aconteceu em 1931, em Montevidéu, no Uruguai, e a ligação com o Partido Comunista durou sete anos. "A pureza do caminho de Patrícia logo se mostrou incompatível com a ação partidária que escolhera", explica Jackson, em Paixão Pagu. "Ia acabar sendo expulsa [do patido] em 1938, mas não antes de tentar provar a sua proletarização, inclusive com o romance Parque Industrial, de 1931. Ninguém ainda havia feito literatura nesse gênero." A obra é considerada um dos pontos altos da trajetória de Pagu e, por exigência do Partido Comunista, saiu sob o pseudônimo de Mara Lobo. "Nesse romance proletário, ela coloca suas idéias a favor de um povo sofrido e combate uma burguesia intolerante e inconsciente", diz a jornalista e crítica literária Leda Rita Cintra, curadora de Pagu, Vida e Paixão, evento em homenagem à autora que segue em cartaz até 16 de julho, no Sesc Santana (veja boxe Álbum de Fotos).

Completude
Pagu nasceu em 1910, em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, mas passou a infância no Brás, bairro da região central paulistana. Na adolescência já chamava a atenção por sua personalidade forte. Poucos anos mais tarde, levada pelo poeta Raul Bopp, Pagu aproximou-se do grupo de intelectuais paulistanos que encabeçaram o movimento modernista brasileiro. Foi quando teve o primeiro contato com a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Oswald de Andrade (veja boxe Passagens da Vida Privada). Sua luta contra a ditadura de Getúlio Vargas, iniciada na década de 30 quando tinha apenas 21 anos, foi dura e tortuosa, pontuada por prisões - mais de 20 - e torturas. "Ela sempre sonhou entregar-se totalmente, sem limites, até a aniquilação, ao amor, a uma causa, à vida e até à própria morte", afirma a professora Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora de Pagu - Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo (Editora Unisanta, 5ª edição, 1999). "Procurava, freneticamente, o que lhe faltava, a completude que todos perdemos e pela qual ansiamos, esse era seu traço mais marcante. Além de seu olhar sensível, antecipatório e antenado na cultura, na política e no comportamento", ressalta a professora, estudiosa do tema há 18 anos.

Apesar de marcante, a atividade política não foi a única causa de Pagu. Não é possível dissociar sua vida da importância que teve para as artes e a cultura, por exemplo. "Ela foi jornalista, crítica de letras, artes, televisão e teatro, poeta-desenhista, romancista, incentivadora cultural, mulher precursora e revolucionária", lista Lúcia Maria. "Soube também ser dissidente política, quando rompe com o Partido Comunista e volta a ser apenas Patrícia, defendendo um socialismo libertário, pacífico, democrático e espiritualista." Para Geraldo Galvão Ferraz, filho do segundo casamento de Pagu, ela foi, sobretudo, alguém com uma vida que fez diferença. "Desde o exemplo de rebeldia e irreverência da adolescência ao engajamento no tempo modernista para, em seguida, começar seu envolvimento político. E, enfim, no importante papel de divulgadora das vanguardas estéticas dos anos 40 e 50." Para Leda Rita Cintra, curadora do evento do Sesc, sua maior importância cultural - "que permanece até hoje", ressalta - foi a apresentação ao Brasil de nomes como o do autor espanhol Fernando Arrabal. "Ela o traduziu e o colocou em cena pela primeira vez no país, com a peça Fando e Lis." Outras participações fundamentais se deram nos jornais O Homem do Povo e A Mulher do Povo, criados em 1931 por Pagu e seu primeiro marido, o escritor Oswald de Andrade. "Naquele contexto, representaram uma rebeldia política máxima contra o governo de Getúlio Vargas", afirma Leda.

E ainda havia a maternidade. Com o primeiro filho, Rudá de Andrade, do casamento com Oswald, teve uma relação que durante muito tempo foi conturbada pela militância política. Com o segundo, Geraldo Galvão Ferraz, da união com o jornalista Geraldo Ferraz, foi uma mãe presente, de acordo com ele próprio. "Minha mãe era um tanto superprotetora, mas também muito carinhosa. Era uma mãe como qualquer outra, apenas com horários diferentes dos das mães dos meus amigos. Ela trabalhava bastante em casa, sempre na máquina de escrever. Mas sabia tirar seu tempo para uma brincadeira comigo, para um gim-tônica e um cigarro", lembra ele

saiba mais
www.pagu.com.br

AMIR HADDAD FALA DO FESTA

Santos e o Tempo


É possível medir em ordem “cronológica” o efeito e as conseqüências dos acontecimentos que se sucederam na vida, para saber o que aquele momento de uma vida, pode significar hoje, neste momento de uma mesma vida?

É possível medir o Tempo em etapas? E a memória?

Na mitologia grega, Zeus, seu deus mais importante, antecessor do monoteísmo, é filho de “CRONOS”, o Tempo. Para os gregos, Deus está no ventre do Tempo. Unidos e indissolúveis.

Não consigo perceber o Tempo a não ser pelo que tenho, hoje, vivo, dentro de mim. Outros passaram por este Festival, e se encaminharam em direção a seus horizontes. Não necessariamente o do Teatro. Neles o evento estará menos vivo que em mim?

O “Festa” estará, em partículas que contêm o todo, multiplicado em todas as pessoas que, ao longo destes tempos, dele participaram. Um evento não se eterniza por revelar pessoas ou atividades que venham representar alguma coisa para a vida pública.

Ele, o encontro, tem em si, significância.

Os Festivais de Teatro na Grécia, passavam a limpo as questões políticas, sociais e religiosas, que a comunidade grega enfrentava. Estão vivos até hoje em nosso tempo e nossa memória, pela contemporaneidade de suas propostas e reflexões. São idéias em perpétuo movimento no ventre do Tempo, que as gera, expele, recupera e atualiza.

Eu sou hoje o que eu era antes. Embora antes eu já soubesse tudo isto que eu penso que só aprendi hoje. Só uma memória. A memória do passado, do presente e do futuro.

Ser contemporâneo é não perder suas conexões com o Tempo, de qualquer época, sabendo, portanto, a diferença entre um e outro. Entre o Tempo e a Época. O Teatro é filho do tempo ( como os Deuses) e não das épocas, como as ideologias.

Os festivais de Teatro, sempre de natureza religiosa, próxima ou remota, cumpririam em todos os tempos uma função, histórica, sociológica, antropológica, importante. Reunir em movimento, novas possibilidades humanas de aperfeiçoamento, expressão, reflexão, jogo, prazer e de desenvolvimento mental, emocional e espiritual.

Na era das “ Virtualidades” o Teatro recupera para o ser humano a possibilidade de contato real comigo mesmo e com o mundo, visível e invisível, nos situando nas curvas do Tempo e refazendo nossas ligações com Zeus, o filho de Cronos. Nós que também somos criadores, e filhos do Tempo.

O “Festa” faz parte da minha memória inteira, desde sua primeira realização até sua possível última edição. Minhas homenagens a Paschoal Carlos Magno, cujos caminhos sempre prolíficos e generosos, se cruzaram com os do Festa, na época da minha grande iniciação.

Me sinto hoje aqui, como me senti há 50 anos atrás. Me sentia então, como me sinto hoje aqui. Tudo está vivo e em movimento. Somos todos filhos do Tempo. O “Festa” também. Somos todos Deuses.

Amir Haddad
Participante e vencedor do FESTA 1958

MEMORIA DO FESTA

Foi Patrícia Galvão que idealizou e coordenou o I Festival de Teatro Amador de Santos e Litoral, no ano de 1958. O festival foi promovido dentro do Departamento Cultural do Jornal A Tribuna, coordenado pelo professor Luís F. Carranca, em conjunto com a Comissão Estadual de Teatro e a Comissão Municipal de Cultura. Entre as personalidades que participaram da organização dessa primeira edição do FESTA, figuram Maurice Legeard, Wilson Geraldo, Plínio Marcos e Paschoal Carlos Magno.

Em artigo escrito no Jornal A Tribuna em 26 de março de 1959, Pagu chamava atenção para a criação do Departamento Cultural do jornal, inspirada em iniciativas de jornais em São Paulo e Rio de Janeiro, que promoviam ações culturais naquelas cidades, como apresentações artísticas e cursos de artes. Lembrando a realização do I FESTA, no ano anterior, a escritora anunciava a integração do II Festival de Teatro Amador de Santos ao II Festival Nacional do Teatro dos Estudantes, programado aquele ano na cidade, e que deveria “constituir uma realização sem precedentes no panorama teatral de 1959”. A vinculação do FESTA ao Festival Nacional de Teatro dos Estudantes (iniciativa de Paschoal Carlos Magno) colocou de vez Santos no mapa das artes cênicas do país, trazendo à cidade importantes nomes da cena teatral, a partir daquele ano.

No texto, Pagu ainda fazia um pedido: “Caberá aos poderes públicos sem olhar a considerações de ordem política, sem pensar em aproveitar do estímulo cultural para se prestigiarem perante o eleitorado possível, dar todo o apoio a esse trabalho, que precisa do esforço e da cooperação de todos para poder ser efetivamente levado a efeito”.

Em 30 de outubro era aberto o II Festival Regional de Teatro Amador de Santos, com a estreia mundial, no dia 1º de novembro, da peça Fando e Lis, do dramaturgo espanhol Arrabal, pelo GETI – Grupo Experimental de Teatro Infantil. A direção foi de Paulo Lara e Patrícia Galvão, e a montagem foi o primeiro trabalho no teatro de Greghi Filho, que interpretou Namur. Esta edição do FESTA também marcou a estreia da peça Barrela, a primeira montagem do dramaturgo santista Plínio Marcos, recebendo menções honrosas em “espetáculo” e “direção”. Ainda no II FESTA, os organizadores convidaram os participantes a se empenharem na luta para a construção do Teatro Municipal de Santos.

Com a coordenação de Patrícia Galvão nos seus primeiros anos, o FESTA se tornou um dos mais importantes festivais de teatro do País, projetando nacionalmente os artistas da região, como Plínio Marcos, Cláudio e Sérgio Mamberti, Carlos Soffredini e Jandira Martini, além de trazer à cidade jovens nomes da época, como José Celso Martinez Correa e Aracy Balabanian.

A partir da criação da Federação Santista de Teatro, em 1967, e já sem a presença de Patrícia Galvão (falecida em 1962), o FESTA passou a ter acentuado seu caráter contestador, sob a sombra da ditadura militar. Presidida por Carlos Pinto, a Federação realizou edições do FESTA entre os anos 1960 e 1970, trazendo peças mais ligadas à questão política, interpretadas em anos de censura e outras restrições à liberdade.

O FESTA retomou suas atividades em 1987, homenageando Oscar Von Pfuhl e tendo como patrono Newton de Souza Telles. O festival voltava a ser realizado todo ano, trazendo novidades em suas edições, como mostra de filmes, exposição de artes, performances, intervenções e shows musicais.

No ano de 2000, o FESTA promovia abaixo-assinado que requeria que o Teatro Coliseu, então em reforma, recebesse o nome de Plínio Marcos, falecido no ano anterior. A partir de 2009, o festival deixa de ter caráter competitivo. No ano seguinte, o FESTA – Festival Santista de Teatro - homenageava o centenário de Patrícia Galvão, além de Toninho Dantas, falecido aquele ano, que esteve à frente do festival em sete edições, entre as décadas de 1990 e 2000. No ano de 2011, o FESTA volta a ser nacional, recebendo apresentações de todo o País. No mesmo ano, recebe do Ministério da Cultura a Ordem do Mérito Cultural, que contempla personalidades, grupos artísticos, iniciativas e instituições que se destacam por suas contribuições à cultura brasileira.


Referências:
Acervo do FESTA
Acervo do Jornal A Tribuna. Edição de 26 de março de 1959.
FURLANI. Maria Lúcia Teixeira. Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão em coautoria com Geraldo Galvão Ferraz. Imprensa Oficial/Unisanta, 2010.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CONTATOS

CONTATO

festivalsantos55@gmail.com
Facebook Movimento Teatral da Baixada Santista

IMPRENSA
SUPERBACANA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

Luiz Fernando Almeida
superbacanaproducoes@uol.com.br


DEBATEDORES


Zeca Sampaio


É diretor e ator de teatro, músico e autor de peças teatrais e de livros infantis. Possui doutorado em educação pela FEUSP, mestrado em Artes pela ECA/USP e mestrado em Educação pela UNISANTOS. Publicou o livro “O ator vivo” pela Hucitec, e “Educação e Liberdade em Wilhelm Reich” pela Perspectiva. Publicou também os livros “Agora é Minha Vez” e “Zé Chimpanzé”, para crianças. Atua em teatro profissional Infantil e adulto e no teatro de rua desde a década de setenta, como ator, diretor, diretor musical, autor e produtor. Atualmente, é professor na Escola Superior de Artes Célia Helena e na Faculdade Paulista de Artes, onde também coordena os cursos de licenciatura em Música e Artes Visuais.



Leonardo Nicoletti



Animador Cultural, ator, professor e arte-educador, formado em Licenciatura em Artes Cênicas na Unesp. Vivências em cursos de Mário Bolognese, Bete Dorgam, Carina Prestupa, Hamir Hadad, Juliana Galdino, Sílvia Leblon, Luis Louis e Roberto Rosa. Como pesquisador no projeto "SESC Anchieta 40 Anos", sob coordenação de Alexandre Mate. Como ator em "Material para Atentados" e "Quase Atentados" pela Cia. Tablado de Arruar; "Lugar Algum" pelo SESC Pinheiros; "Independência ou Out" , sob direção de Osvaldo Anzolin, pela Companhia Atrás do Grito de Teatro; "O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado", sob direção de Rogério Tarifa, pela Companhia São Jorge de Variedades; "A Mandrágora", de Nicolau Maquiavel, pelo Núcleo Nautrapilho de Teatro, sob direção de Roberto Rosa. Lecionou teatro em ONGs, escolas públicas e particulares. Atualmente, trabalha como técnico de programação teatral no Sesc Santos.

OFICINAS

OFICINAS 
PÓS FESTIVAL 

WORKSHOP DE PALHAÇO: RELAÇÃO ENTRE DESEJO E PODER NA MENOR MÁSCARA DO MUNDO
Coordenação: Esio Magalhães Pereira
1/10 a 3/10 – terça, quarta e quinta – feiras – 18h45 às 21h45
Público: Ator, bailarinos e artistas interessados com conhecimento na área.
Inscrições: 23/7 a 27/9
Seleção: Carta de interesse e breve curriculo
Local: Oficina Cultural PAGU

WORKSHOP “CENAS DE RUA”
Coordenação: Fabio Resende
8/10 a 10/10 – terça, quarta e quinta – feiras – 18h45 às 21h45
Público: Atores e estudantes de artes cênicas acima de 16 anos
Inscrições: 23/7 a 4/10
Seleção: Carta de interesse
20 vagas
Local: Oficina Cultural Pagu

PROGRAMAÇÃO GERAL

PROGRAMAÇÃO /// 21 DE SETEMBRO

21 DE SETEMBRO /// SABADO

EMISSÁRIO SUBMARINO
17h: TUOV – Teatro União e Olho Vivo - A Cobra vai Fumar (São Paulo/SP)





Sinopse: A partir de relatos de ex-pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que combateu em Monte Castelo e outras regiões da Itália, na Segunda Guerra Mundial, de Olho Vivo, contamos em forma de fragmentos um pouco de um passado ainda presente. Como se a memória teimasse em esquecer e lembrar...
Ficha técnica: Texto e Direção - César Vieira (Idibal Pivetta). Direção de Arte - Graciela Rodriguez. Assistente de Direção - Oswaldo Ribeiro. Elenco: Ana Lucia Silva, Césinha Pivetta, Cícero Almeida,Camila Morelli,Daniele Andrade,Edir Evaristo da Silva,Isaias Cardoso, Monique Flôr,Michelli Gabriolli, Neriney Moreira, Oswaldo Ribeiro,Rafinha Werblowsky, Thiago Nogueira. Acompanhantes: Luiza Maia, Osmar Azevedo.
Classificação etária: Livre


PRAÇA DOS ANDRADAS
18h: Grupo Circopatas – Já! (Santos/SP)


Sinopse: Espetáculo de variedades circenses concebido para rua com números acrobacias, malabares,penas de pau e muita diversão.
Ficha técnica: Produção: Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses - Elenco: Dyego Yamaguishi, Karen Vida, Pablo Bailoni, Matheus Ferreira, Sara Barros, Daécio Pereira, Natan Marlon, Joseval Lira, Hugo Henrique e o Ewerton Também.
Classificação etária: livre


18h30: Les Dumbs Circo – Números: Sorrow, Volant e A Patroa – (Guarujá/SP)



Sinopse: Sorrow - Com base na dança contemporânea, técnicas circenses e teatro a coreografia “Sorrow” trás o sofrimento de um casal extremamente apaixonado, mas que se encontra em uma situação em que amor não é mais possível e apenas a tristeza os alcança.
Volant - Uma performance que envolve circo, dança e teatro conta o começo da história de Volant. Uma garota solitária que busca quebrar as barreiras da vida, mas não consegue sozinha. Até o momento que conhece Porteau se tornam amigos e juntos alcançam novos objetivos.
A Patroa - Uma mulher poderosa e recalcada demonstra toda sua superioridade pisando em homens que a rodeiam e, mesmo sendo tratados ora como chão ora como escada ou tapete, eles continuam prezando pela segurança de sua patroa , sem nunca deixa-lá cair.

19h: Fausto Franco – O Corpo Projetado (Curitiba/Pr)



Sinopse: O projeto Corpo Projetado é uma proposta de criação colaborativa entre os artistas Fausto Franco (ator e artista circense residente em Curitiba/PR) e Raquel Karro (artiz e coreógrafa residente no Rio de Janeiro) que visa à renovação do número “Corpo Projetado” criado originalmente por Fausto Franco em 2003.Este trabalho foi realizado originalmente durante o Ciclo de Ações Performáticas na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento (Curitiba/PR). “Corpo Projetado” é uma performance circense em que o artista permanece suspenso no tecido acrobático, realizando diversas movimentações e desta forma passando, também, por várias posições e formas, enquanto imagens criadas em tempo real são projetadas sobre o tecido e sobre o corpo. A medida que as imagens e movimentos se fundem, surgem novos estímulos para continuar se movendo e desafiando o corpo a continuar em suspensão. Nesta fusão imagem – corpo – tela a pesquisa de qualidades de movimento de Rudolf Laban e a subversão da estética tradicional do número circense dando lugar comunicação mais próxima da performance da dança e teatro são o ponto de partida para a criação. Este projeto foi contemplado pela "Bolsa Funarte Petrobrás Carequinha de Incentivo ao Circo 2011”.

20h: Grupo Cafuringa – Cafuringa 

Sinopse: O espetáculo narra à história do ventríloquo, embolador, vendedor de pomadas e garrafadas: CAFURINGA. Um recorte no tempo, de seus momentos brincantes até a sua expulsão do Pátio do Carmo.
Também conhecido como Homem da Cobra, o mestre Cafuringa e seu boneco Joãozinho, acompanhado por Galego, Barruada e Benedito, alegram o pátio com piadas picantes que despertam as belas Cafurinetes; as garrafadas e pomadas trazem os velhos à roda e sua ousadia leva o incômodo aos poderosos. Cafuringa foi ameaçado e expulso. Condenado, a sua pena foi a morte. O espetáculo lança a voz poética do camelô-artista-palhaço-repentista que, como cordeiro, morreu... só a arte, não.
Ficha técnica: Concepção do espetáculo, produção executiva, encenação, texto, ator e confecção de máscara: Alexandre Menezes . Encenação, ventríloquo, texto, ator e confecção de máscara: Luiz Filho . Poeta, letrista e ator: Pablo Dantas –. Criação e execução musical: Filippo Rodrigo. Provocador e facilitador cênico: Junio Santos. Ator, execução de figurino, boneco e adereços: Cleydson Catarina . Percussionista: Rodrigo Félix. Construção do boneco Joãozinho: Mestre Zé Lopes
Classificação etária: livre


VILA DO TEATRO
ENCERRAMENTO

21h30: Festa de Lançamento da Revista Sanatório Geral #7






22h: Sarau da Vila com Festa Futurafrica


PROGRAMAÇÃO /// 20 DE SETEMBRO

20 DE SETEMBRO/// SEXTA


PRAÇA MAUÁ
12h30: Teatro Imaginário Maracangalha - 
Tekoha – Ritual de vida e morte do Deus Pequeno (Campo Grande/MS)]



Sinopse: O espetáculo narra a trajetória do líder guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. A palavra que dá nome ao espetáculo, Tekoha, tem um significado peculiar. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. Tekoha, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço de pertencimento da cultura guarani. É no Tekoha que os guaranis vivem seu modo de ser. O Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação tão sagrado aos guaranis.
Ficha técnica:  Diretor e ator: Fernando Cruz, Dramaturgia – Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo, Atriz: Camilah Brito, Atriz: Fran Corona, Ator: Moreno Mourão, Atriz: Renata Cáceres, Figurino: Ramona Rodrigues, Cenografia- Zé Eduardo Calegari Paulino, Adereços- Lício castro,Sonoplastia: o Grupo
Classificação etária: Livre

BOULEVARD DO GONZAGA
17h: Grupo Circopatas – Já! (Santos/SP)


Sinopse: Espetáculo de variedades circenses concebido para rua com números acrobacias, malabares,penas de pau e muita diversão.
Ficha técnica: Produção: Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses - Elenco: Dyego Yamaguishi, Karen Vida, Pablo Bailoni, Matheus Ferreira, Sara Barros, Daécio Pereira, Natan Marlon, Joseval Lira, Hugo Henrique e o Ewerton Também.
Classificação etária: Livre

CES - CENTRO DOS ESTUDANTES
19h: Kiwi Companhia de Teatro – Carne (São Paulo/SP)


Sinopse: Carne, discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da opressão de gênero e a situação específica da violência contra as mulheres no Brasil.
No trabalho cênico são utilizadas canções populares, imagens publicitárias, estatísticas sobre a violência contra as mulheres, trechos de romance, entre outros materiais.
Ficha técnica: Direção: Fernando Kinas. Roteiro: Fernanda Azevedo e Fernando Kinas. Elenco: Mônica Rodrigues e Fernanda Azevedo
Classificação etária: 14 anos


VILA DO TEATRO
21h: Cia Arueiras Do Brasil – Aurora (Praia Grande/SP)




Sinopse: Aurora é uma catadora de papelão e latinhas, idosa e castigada pelos anos. 
Diante desta dura realidade ela consegue “catar” somente o que seu limitado corpo consegue suportar, mas não há limites para seus sonhos, para sua generosidade e para a certeza de que o amanhã está apenas começando. 
A beleza está nos olhos de quem vê, por isso; “Aurora” é a poesia que brota da mais dura realidade, mostrando com muito humor e muita sensibilidade que “qualquer dificuldade” é apenas um ponto de vista. 
Ficha técnica: Autor: Edivaldo Costa. Direção: Edivaldo Costa. ELENCO: Arlete Ramello
Classificação etária: 14 anos


ESPAÇO TEATRO ABERTO
21h: Cia Ohm de Teatro – Dentro de Mim Mora Outra (Santos/SP)




Sinopse: Apesar da grande relatividade cultural humana em perceber o ambiente, podemos dizer que existem certas universalidades entre os seres humanos que os caracterizam como espécie. Uma delas seria a capacidade de organizar ideias e percepções da vida, a partir da capacidade de categorizar. No entanto, as categorias de pensamento são socialmente construídas, então, deve-se ter o cuidado de contextualizar, culturalmente, o tempo e o espaço em que essas categorias foram concebidas, assim como a sua função social, em um dado contexto histórico e cultural. Nesse sentido, transexualidade não se trata de uma categoria natural, mas de uma percepção moderna de um fenômeno típico e recorrente da diversidade sexual humana comum em muitas culturas.

Ficha técnica: Dramaturgia: Ronaldo Fernandes. Direção: Maria Tornatore. Elenco: Renata Carvalho. Participação especial: Ronaldo Fernandes e Jackson Vieira Produção: Miriam Vieira

Classificação etária: 16 anos

ESPAÇO TEATRO ABERTO
00h: Drag Queen Curso - Sereias De Salto (Santos/Sp)


Sinopse: O roteiro é inspirado nos grandes musicais do século XIX, nas divas do século XX e nos clubes gays atuais. Esquetes teatrais, musicais e dublagens compõem um espetáculo inusitado e eclético, que vai do ritmo dançante de Donna Summer à poesia Chocante de Eduardo Dusek. 

Ficha técnica: Texto: Zecarlos Gomes Texto “Cristal Swarovski”: Kadú Veríssimo. Direção geral e concepção: Zecarlos Gomes. Elenco: Dyego Silva | Frayla Rosa | Kelly Franco | Lais Rossini | Rafael Gonçalves | Ricardo Ornelas | Rodrigo Gomes | Sérgio Bratz | Tiago Ozz | Thi Ago. Bailarinos convidados: Luh Balboa e Jackson Vieira 

Classificação etária: 16 anos

PROGRAMAÇÃO /// 19 DE SETEMBRO

19 DE SETEMBRO/// QUINTA


TEATRO GUARANY
15h30 – Cia. Casa Da Tia Siré - Rua Florada Sem Saída (São Paulo/SP)




Sinopse: O espetáculo narra a trajetória e o crescimento de quatro crianças - Toninho, Lila, Mônica e Lua - em uma perspectiva em que crescer não é só um percurso natural, biológico, mas uma determinação da sociedade de consumo. Absorvidos, aos poucos, por este mundo, o que resta deles?
O que é ideal? O que é concreto? Estas dúvidas se apresentam quando os quatro decidem plantar uma árvore a qual chamarão de Florinda e que será o quinto integrante da história até a adolescência dos protagonistas.
Compartilhando suas experiências, as personagens constatam, de modo bastante poético, a desigualdade das relações humanas. Em suas contradições, a vida se revela a partir da realidade e do imaginário, na luta pela compreensão e pela construção do mundo.
Ficha técnica: Dramaturgia - Andressa Ferrarezi e Luciano Carvalho. Direção - Daniela Giampietro. Elenco : Andressa Ferrarezi , Juliana Liegel, Ruth Melchior e Glauber Pereira. Participação especial -Francisco Noventa .


VILA DO TEATRO
20h30 – Grupo Janela De Teatro – Cena: A Ilha Desconhecida (Santos/SP)




Sinopse: Um Homem bate à porta do rei pedindo um barco, para ir em busca da ilha desconhecida, mas é atendido pela mulher da limpeza que o informa que o rei não irá atendê-lo. O homem passa a devanear sobre qual é realmente sua busca. A mulher volta e juntos descobrem que a ilha desconhecida pode estar mais perto do que imaginavam. Na vela, é projetado um vídeo com Saramago sintetizando o significado da ilha desconhecida.
Ficha técnica: Texto Adaptado: José Saramago / adaptado pelo grupo. Direção: Eduardo Ferreira. Elenco: Gisele Prudêncio, Heitor Vallim, Lucas Onofre, Rodrigo Santana e Giuliana D’Orazio.

Classificação etária: livre


21h – Cia da Solitude – Algumas Historias (Santos/SP)

Sinopse: A vida e a obra de Paulo José é apresentada ao público por um Jovem Aprendiz que, ao compartilhar também sua identificação com este grande artista, acaba por falar de um encontro de gerações entre atores que têm em comum o amor aos palcos.
Ficha técnica: Interpretação: Bruno Fracchia . Dramaturgia: Bruno Fracchia, inspirada no livro Memórias Substantivas, de Tânia Carvalho . Direção: Paula D´Albuquerque
Classificação etária: 14 anos


ESPAÇO TEATRO ABERTO
23h - Show com Vagabundos Bundas Bands

PROGRAMAÇÃO /// 18 DE SETEMBRO


18 DE SETEMBRO /// QUARTA


UNIFESP
9h: Cia da Solitude – Algumas Histórias (Santos/SP)




Sinopse: A vida e a obra de Paulo José é apresentada ao público por um Jovem Aprendiz que, ao compartilhar também sua identificação com este grande artista, acaba por falar de um encontro de gerações entre atores que têm em comum o amor aos palcos.
Ficha técnica: Interpretação: Bruno Fracchia . Dramaturgia: Bruno Fracchia, inspirada no livro Memórias Substantivas, de Tânia Carvalho . Direção: Paula D´Albuquerque
Classificação etária: 14 anos

ESPAÇO TEATRO ABERTO
20h – Cia Café Teatral – Uma Lição Longe Demais (Mongaguá/SP)


Sinopse: A peça conta a história de Gilberto um aluno que foi expulso da escola e para se vingar decide sequestrar sua ex-professora D.Solange que o expulso. Com a ajuda de seu amigo Porquinho ele decide colocar toda sua revolta e suas questões que ficaram pendentes. O texto propõe ao espectador uma reflexão sobre temas sociais, éticos e políticos.
Ficha técnica: Direção: Luiz José Souza. Autor: Zeno Wilde. Atores: Luiz José Souza, Lucas Cantanhede, Gill Castro


TEATRO GUARANY
21h – Teatro Genoma – Na Sombra De Um Domingo Sangrento (Praia Grande/SP)

Sinopse: Inspirado na canção “Sunday Blood Sunday” do U2, o espetáculo conta a história de James, Roy e Ian, católicos Irlandeses e da protestante britânica Brigite. Um drama épico que retrata o lamentável Domingo Sangrento em Belfast na Irlanda do Norte, quando no dia 30 de Janeiro de 1972, 13 pessoas foram mortas.
Ficha técnica: Autor : Rodrigo Marcondes. Direção: Rodrigo Marcondes. Elenco: Fábio Massanet , Cristiano Iana, Kléber Fernando, Juliana Vicma E Renan Grego
Gênero: Drama – Adulto

ESPAÇO TEATRO ABERTO
23h – Show Preta Rara – Audácia


PROGRAMAÇÃO /// 17 DE SETEMBRO

17 DE SETEMBRO /// TERÇA


VILA DO TEATRO
19h
Bate papo com Ademir Demarchi 

Lançamento da Revista Babel Poética
A revista Babel Poética surgiu na estela de um cometa, a partir de um edital, vencendo 170 concorrentes. Dez mil exemplares. “Contemplada pela seleção pública de revistas culturais do Programa Cultura e Pensamento” 2009/2010, do Ministério da Cultura/Secretaria de Políticas Culturais e com apoio da Petrobrás. Planejamento para 6 edições, visando mapear a poesia contemporânea brasileira em âmbito nacional.
Para circular e promover a leitura. Poesia, tradução e crítica. Editor: Ademir Demarchi e um Conselho Editorial que reúne ativistas da poesia de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nomes conhecidos como Ademir Assunção, Jorge Luis Antonio, Ricardo Corona, e outros.



ESPAÇO TEATRO ABERTO
20h –Nucleo Temporario de Teatro – Cena: Eu (Santos/SP)




Sinopse: O Homem inconformado, condicionado ao sistema social fragmentado o qual faz parte,liberta sua consciência através da denúncia, a personagem relata suas condições desobrevivência sub-humanas. Exposta a superioridade ela busca resgatar sua importância social, reividicando seus direitos mínimos, "chinelos e respeito"(...).
Ficha técnica: Direção: Angélica Magenta e Zecarlos Gomes. Atuação: Zecarlos Gomes


FOYER DO TEATRO GUARANY
20h30 – Broadway Voices 




Sinopse: O projeto Broadway Voices originou-se da grande vontade de tornar acessíveis montagens que envolvam o universo dos musicais aos diversos públicos da Baixada Santista, de diferentes faixas etárias e classes sociais, aproximando-os do teatro musical, que a muitos ainda parece inacessível.
Ficha Técnica:  Fernando Pompeu - Diretor Geral. Elisangela Lima - Direção Musical (Preparação Vocal), Denise Yamaoka - Direção Cênica André Santos – Coreógrafo, Nina Vettá - Produção Executiva.

TEATRO GUARANY 
21h – Cia do Elefante – Valsa n6 (Santos/SP) 

Sinopse: A montagem é fruto de pesquisa sobre os aspectos da montagem teatral contemporânea. Na história, uma menina de quinze anos se vê num quebra-cabeça nebuloso ao tentar se recordar de passagens de sua vida.
Ficha técnica: Autor: Nelson Rodrigues. Direção: Marcus Di Bello. Atrizes: Dafne Carina, Luma Eckert e Tatiana Corrêa
Classificação etária: livre


VILA DO TEATRO
22h – Superbacana Produções e Confraria dos Bobos – Dama da Noite (Santos/SP)



Sinopse: Luiz Fernando Almeida encarna a “Dama da Noite” e as angústias de um ser humano que não se sente inserido no mundo que vê e vive.
Ficha técnica: Autor: Caio Fernando Abreu. Ator: Luiz Fernando Almeida. Direção: André Leahun
Gênero: Drama
Classificação Etária: 14 anos

ESPAÇO TEATRO ABERTO
23h – Show do cantor Conrado Pouza


PROGRAMAÇÃO /// 16 DE SETEMBRO

16 DE SETEMBRO /// SEGUNDA

PRAÇA MAUÁ 
12h30: Grupo Circopatas – Já! (Santos/SP) 

Sinopse: Espetáculo de variedades circenses concebido para rua com números acrobacias, malabares,penas de pau e muita diversão.
Ficha técnica: Produção: Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses - Elenco: Dyego Yamaguishi, Karen Vida, Pablo Bailoni, Matheus Ferreira, Sara Barros, Daécio Pereira, Natan Marlon, Joseval Lira, Hugo Henrique e o Ewerton Também.
Classificação etária: livre

FOYER TEATRO GUARANY
20h30:  Daniel Meireles (ensaio aberto) - Eu, Migo e meu Umbigo (Santos/SP)


Sinopse Suspiro, um jovem palhaço se vê em plena solidão, fruto de seu próprio egoísmo, o que lhe faz criar seres imaginários para suprir sua falta, que só o faz lembrar que é impossivel viver sozinho.
Ficha técnica: Roteiro cênico: Daniel Meirelis e João Paulo Pires. Elenco: Daniel Meirelis. Direção e Preparação : João Paulo Pires
Classificação etária: livre

TEATRO GUARANY
21h: Barracão Teatro – WWW para Freedom (Campinas/SP)




Sinopse: Espetáculo de palhaço sobre a guerra para ser livre. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência! WWW para Freedom é um código de operação militar. Soldados são mandados para libertar um povo de um terrível ditador. Em algum lugar do mundo e em algum tempo. Mas um soldado, na hora de bombardear o alvo, questiona para que serve tudo aquilo e faz uma operação, não militar, em nome da liberdade na qual acredita. De que liberdade estamos falando? Livrar-se de quem? Livrar-se de que? É preciso a guerra para estar em paz?
Ficha técnica: Dramaturgia: Tiche Vianna e Esio Magalhães. Criação, direção e atuação: Esio Magalhães
Gênero: Comédia
Classificação etária: 12 anos

PROGRAMAÇÃO /// 15 DE SETEMBRO

15 DE SETEMBRO /// DOMINGO

POSTO 2 - PRAÇA DO SURFISTAS
15h: Grupo Circopatas – Já! (Santos/SP)


Sinopse:Espetáculo de variedades circenses concebido para rua com números acrobacias, malabares,penas de pau e muita diversão.

Ficha técnica: Produção: Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses - Elenco: Dyego Yamaguishi, Karen Vida, Pablo Bailoni, Matheus Ferreira, Sara Barros, Daécio Pereira, Natan Marlon, Joseval Lira, Hugo Henrique e o Ewerton Também.
Classificação etária: livre

EMISSARIO SUBMARINO
 16h: Casa 3 de Artes – Rapunzelee (Guarujá/SP)

Sinopse: RapunzeLee é uma releitura urbana do clássico Rapunzel, onde a Bruxa Babete, através de seu diário, conta a “sua” versão dos fatos. Musical infantil que homenageia o rock brasileiro, personificado na figura da cantora Rita Lee, onde suas canções servem de inspiração para a criação dramatúrgica e visual do espetáculo.

O espetáculo foi concebido esteticamente para espaços alternativos, possibilitando diretamente a interação entre atores e a sociedade.

Ficha técnica: Autor/Diretor: Kadu Veríssimo. Elenco: Elias Tomais, Junior Brassalotti, Rafael de Souza e Thalita Nascimento.
Classificação etária: Livre
ESPAÇO TEATRO ABERTO
19h: A Confraria Produções Artisticas – Amor por Anexins

 
Foto: Camila Martinez
Sinopse: O espetáculo é construído por meio de jogo de palavras e ditados populares e promove uma reflexão bem humorada sobre amor, dinheiro e casamento por conveniência. Narra a história de Isaías e Inês. Ele está louco para casar-se e vive propondo casamento a Inês, uma senhora distinta viúva e costureira. Isaías escreve-lhe cartas de amor falando de suas intenções, destacando suas qualidades.

Ficha técnica: Direção Egbert Mesquita. Autor: Arthur Azevedo. Elenco: Angelica Magenta, André Leahun e Camila Baraldi (stand in)

Classificação etária: Livre

TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
21h: Teatro Widia – Medo de Escuro (Santos/SP)



Sinopse: O espetáculo MEDO DE ESCURO é sobre a relação de um músico, cover de George Harrison com uma designer de moda, ambos vulneráveis ao encanto da cultura pop. Eles vivem enclausurados num mesmo universo, repleto de heróis às avessas. Neste mundo de simulacros, os dois se aproximam e se abandonam com uma velocidade frenética, que confunde muitas vezes frivolidade e carência, paixão e amor, inocência e maturidade. Uma história contada ao som de George Harrison e outros astros da cultura pop.O espetáculo Medo de Escuro faz uma homenagem ao George Harrison que completaria 70 anos em 2013.

Ficha técnica: Texto - Julinho Bittencourt. Direção - Platão Capurro Filho. Elenco: Ernani Sequinel e Fabíola Nascimento. Participação: Camila Baraldi, Bárbara Braw, Márcia Marques

Gênero: Tragicomédia contemporânea

Classificação etária: 14 anos

ESPAÇO TEATRO ABERTO
23h: Cia Teatral Carcarah Voador 
Ispinho e Fulô De Patativa (São Vicente/SP)

Sinopse: O espetáculo investiga cenicamente, a poesia e a vivência de Antonio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, que através de sua obra poética se preocupa em descrever a vida quotidiana do povo nordestino como nenhum outro autor. 

A simplicidade poética do cantador e autor sertanejo nos remete ao universo do povo sofrido do sertão cearense, reconhece sua força e luta por mais dignidade.

A pesquisa através da obra do poeta Patativa do Assaré, faz uma reflexão e busca entender e sentir essa realidade

Ficha técnica: Texto: Patativa do Assaré. Direção: Cicera Carmo. Elenco: Cicera Carmo e Vidah Santos

Classificação etária: Livre

PROGRAMAÇÃO /// 14 DE SETEMBRO

14 DE SETEMBRO /// SÁBADO


FONTE DO SAPO
16h: Grupo Circopatas – Já! (Santos/SP)

Sinopse:Espetáculo de variedades circenses concebido para rua com números acrobacias, malabares,penas de pau e muita diversão.
Ficha técnica: Produção: Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses - Elenco: Dyego Yamaguishi, Karen Vida, Pablo Bailoni, Matheus Ferreira, Sara Barros, Daécio Pereira, Natan Marlon, Joseval Lira, Hugo Henrique e o Ewerton Também.
Classificação etária: livre


FOYER TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
18h30: Grupo Inesperados - Cena: Work in Progress (Santos/SP)

Foto: Denise Braga
Sinopse: A cena Work in Progress foi criada a partir da união dos esquetes “Problemas no Trabalho” e “O Candidato”, escritos por Harold Pinter.
Ficha técnica: Direção: Flávia Simões e Jamili Limma. Elenco Dario Félix e Paola Caruso
Classificação indicativa: 12 anos

TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
19h: Grupo Clariô - Urubu Come Carniça E Vôa! (Taboão Da Serra/Sp)


Sinopse: Escritos crônicos e retratos da vida de um poeta pernambucano, negro, oriundo de MURIBECA, bairro periférico, que leva o mesmo nome do lixão em torno do qual o conjunto habitacional onde mora foi construído.
João Flávio Cordeiro, o MIRÓ DE MURIBECA, faz da poesia a maneira mais concreta de responder a violência sofrida e observada por ele cotidianamente.
Um artista intenso, crônico por natureza que, além dos escritos, traz no corpo e na palavra dita, uma visceralidade peculiar, que propõe novos olhares para um lugar onde “um sujeito pode bater no outro, só porque ele deu um riso!”, mas que, recheado de seu “alegrismo poético”, é capaz de colorir a tragédia e alçar vôos de celebração à vida.
Uma ponte, uma travessia até Miró, é o que o novo espetáculo do grupo Clariô propõe. Atravessando a palavra do poeta de corpo e órgãos, descobrindo musicalidades e gestos que traduzam/dialoguem seus ditos tão urbanos e sertanejos. “URUBÚ COME CARNIÇA E VÔA!” é o que nos clariô estinstante como chuva fina ao sol.
Ficha técnica: Dramaturgia: Grupo Clariô de Teatro, Assessoria dramatúrgica: Will Damas. Escritos crônicos: Miró de Muribeca. Direção : Mário Pazini . Atores/criadores: Alexandre Souza, Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa. Ator Convidado: Washington Gabriel

ESPAÇO TEATRO ABERTO
22h: Teatro do Kaos – A Falecida (Cubatão/SP)



Sinopse: “A Falecida” narra o drama de Zulmira, que idealiza um enterro luxuoso como desaforo a vida miserável que leva na periferia. Certa de que seu fim está próximo, pede ao marido desempregado que procure o Sr. Guimarães, homem mais rico do bairro, para que o mesmo lhe proporcione um enterro digno. Miséria, sonhos, traições, religiões, doenças, carnaval e futebol, temas que permeiam essa trajetória. Temas que permeiam nossa vida. “Canta tua aldeia e serás universal”.
Ficha técnica: Autor: Nelson Rodrigues. Direção: Marcos Felipe e Sandra Modesto. Direção Geral: Nelson Baskerville. Elenco: Allana Santos, Camila Sandes, Douglas Lima , Diego Saraiva, Fabiano di Melo , Hugo Henrique, Levi Tavares, Lourimar Vieira, Lucas Gabriel Wickhaus, Marcus Vinicius, Miry Lima, Myller Oliveira, Paulo de Tarso, Sander Newton, Sandy Andrade, Tamirys O’Hanna.
Gênero: Tragédia Carioca
Classificação etária: 16 anos

ESPAÇO TEATRO ABERTO
00h: Drag Queen Curso - Sereias De Salto (Santos/Sp)




Sinopse: O roteiro é inspirado nos grandes musicais do século XIX, nas divas do século XX e nos clubes gays atuais. Esquetes teatrais, musicais e dublagens compõem um espetáculo inusitado e eclético, que vai do ritmo dançante de Donna Summer à poesia Chocante de Eduardo Dusek.
Ficha técnica: Texto: Zecarlos Gomes Texto “Cristal Swarovski”: Kadú Veríssimo. Direção geral e concepção: Zecarlos Gomes. Elenco: Dyego Silva | Frayla Rosa | Kelly Franco | Lais Rossini | Rafael Gonçalves | Ricardo Ornelas | Rodrigo Gomes | Sérgio Bratz | Tiago Ozz | Thi Ago. Bailarinos convidados: Luh Balboa e Jackson Vieira
Classificação etária: 16 anos

PROGRAMAÇÃO /// 13 DE SETEMBRO

13 DE SETEMBRO /// SEXTA-FEIRA
PRAÇA MAUÁ
12h30: Brava Cia – Este lado para cima (São Paulo/SP)


Sinopse: A ordem e o progresso fundamentam o surgimento de mais uma cidade e os seus habitantes vivem em razão do trabalho e sonhando com um futuro de felicidade. Até que uma crise, causada pelos seus próprios dirigentes, se abate sobre essa metrópole, ameaçando a ordem estabelecida e obrigando a criação do “mais avançado artefato da tecnologia humana”: A Bolha – que do céu vigiará tudo e todos, para manter as coisas como sempre foram.O poder do Mercado e o controle das relações humanas exercido por ele são discutidos com um humor anárquico neste trabalho da Brava Companhia, construído para apresentação em rua ou espaços alternativos.
Ficha técnica: Criação Brava Companhia, Direção: Fábio Resende e Ademir de Almeida, Dramaturgia: Fábio Resende eAdemir de Almeida, Elenco: Cris Lima, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Luciana Gabriel, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro, Sérgio Carozzi e Maxwell Raimundo
Classificação etária: livre

VILA DO TEATRO
18h: MESA: Associação dos Corticos do Centro, Mães de Maio. MST, Coletivo Feminista Pagu e Coletivo Contra a Maré

VILA DO TEATROFESTA DE ABERTURA
22h: SARAU DA VILA - Dj Wagner Parra

FICHA TÉCNICA




REALIZAÇÃO
Movimento Teatral da Baixada Santista

COORDENAÇÃO GERAL
Raquel Rollo e Junior Brassalotti

PRODUÇÃO
Camila Baraldi e Caio Martinez

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Wendell Medeiros, Hugo Henrique e Sidney Herzog

DESIGNER GRÁFICO
Betinho Neto

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Luiz Fernando Almeida

REGISTRO DE AUDIOVISUAL
Ferreira Produções e Selo 7

REGISTRO FOTOGRÁFICO
Adilson Felix e equipe

ILUMINAÇÃO
Paulo Bassachio, Alessandro Cruz e equipe


AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
Professor Reinaldo Martins e a FASE

CARTA AOS AMADORES



CARTA AOS 
AMADORES DE SANTOS
O teatro que derruba paredes (Patrícia Galvão)

Dirijo-me aqui aos amadores. A vocês cabe a força, como dizia um dos mestres da renovação mental do homem, Sigmund Freud, de “despertar o sono do mundo”. A grande tarefa do teatro amador é ser pioneiro. Independente da bilheteria, pode mostrar o caminho do futuro, as grandes possibilidades ainda não alcançadas, a revelação de novos métodos, novas formas. Caminha para o ainda não atingido, derrubando todas as paredes, todos os obstáculos até então com jeito de intransponíveis. Os amadores, que se lançam sempre à experiência e à aventura, são capazes de influir no teatro profissional de rotina e comércio pela qualidade e ousadia, pelo experimentalismo, pelo teatro de Alfred Jarry e Samuel Becket. Esse teatro de aventura não visa a prêmios nem aceitação, é uma etapa à frente do rebanho, é renovação, dinâmica, como é Esperando Godot, de Becket. Santos precisa, mais do que nunca, desse teatro que derruba paredes, para que não pereça em nós o sentimento delicado das coisas, a sede e a fome de luz e de sonho, a inquietação e a aspiração para olhar longe, ir mais longe, sim, sempre mais longe! É sinal de saúde que haja essa inquietação, esse movimento, essa necessidade de agitação de ideias. Ah, belo exemplo desses jovens a ocuparem as ruas hoje... Procurar, errar – ganhar experiência errando é a grande aventura humana – para no fim uma vez, um dia, ou nunca, acertar, eis o que é mocidade. “Teatro é verbo em ação”, dizia Goethe. Chega de pensar que os poderes públicos têm alguma coisa com a cultura e com o teatro. É o amor à arte que mantém essa Festa, que permite que a vida seja tomada pela poesia. Que não se apague a chama após o fim do 55º Festival, pois precisamos manter e criar uma tradição de teatro. Nós, que participamos da criação da União do Teatro Amador de Santos e do Teatro Universitário Santista, vimos com alegria a vitalidade do Movimento Teatral da Baixada Santista, incentivando as discussões sobre política cultural para a região, disseminando a arte. Estávamos acertados quando propagávamos entre moças e moços de nossas escolas o amor às coisas do teatro, essa ponte amável da cultura e da arte para a vida. É necessário um ideal, uma doação de alma e de fé, um pouco de sonho. Quando se nasce em países subdesenvolvidos, o remédio, aos que sentem “inquietações de inteligência” como tão harmoniosamente falava Lima Barreto, é exilar-se, amargar o pão do estrangeiro, ir pelo mundo; ou ficar por aqui mesmo e lutar para que sobrevivam os produtos daquelas inquietações. Nós ficamos. E lutamos. Pois já dizia o mestre Ionesco: “Fazer um mundo nosso é uma exigência do espírito que se fosse sufocado nos levaria a morrer de asfixia”. 

Texto da jornalista e pesquisadora Márcia Costa produzido a partir de artigos de Patrícia Galvão publicados no jornal A Tribuna (1955-1962), que originaram o livro “De Pagu a Patrícia – o último ato”, lançado em 2012 (Dobra Editorial/Fundo Municipal de Cultura).

MOVIMENTOS



MOVIMENTOS

"FESTA 55"

Em momentos de grande agitação social o teatro e as artes possuem um importante papel de expor simbolicamente as contradições do seu tempo. Talvez possamos juntos dividir uma experiência que coloque o teatro em xeque perante o seu papel na sociedade. 
Nessa 55 edição do FESTA - Festival Santista de Teatro serão mais de 30 trabalhos entre grupos nacionais,estaduais e regionais.Além de intervenções circenses, apresentações musicais, rodas de troca, oficinas, debates públicos e lançamentos literários.Todas atividades e apresentações serão abertas ao público e com entrada franca. Ocuparemos teatros, praças , mentes e corações por um outro mundo mais igualitário e justo. 


"MOVIMENTOS"

O tema dessa edição do festival é "Movimentos", a realização é do Movimento Teatral da Baixada Santista (MTBS) , Movimento que tem feito a diferença no cenário cultural e político da cidade, na luta por políticas públicas para a Cultura como o Facult ( edital q regulariza o uso do Fundo Municipal de Cultura de Santos),a construção do Teatro Municipal e do teatro de Arena Rosinha Mastrangelo ( teatro que se encontra fechado e sem perspectiva de reforma) , lutou pelonão fechamento da Secretária Municipal de Cultura, pela reforma do Teatro Coliseu e do teatro Guarany , pela criação da Escola Municipal de Artes Cênicas e atualmente luta pelo continuidade das Oficinas Regionais Pagú no Prédio da Cadeia Velha que está fechado e precisando se reformas. Toda curadoria dos espetáculos nacionais e estaduais foi norteada pelo tema do festival, são grupos que se dedicaram no plano estético a acender bandeiras de lutas sociais e no plano da organização contribuem com alguns dos mais importantes movimentos teatrais do país e do Estado de São Paulo. Outro momento importante da programação é uma Roda de trocas e aproximação entre o Movimento Teatral e diversos Movimentos sociais como o Movimento Mães de Maio, Movimento de Moradia (ACC), Movimento Estudantil (CES) , MSTe outros movimentos que organizados travam disputas e enfrentamentos por conquistas coletivas. Nós do Movimento Teatral acreditamos e nos colocamos alinhados com a força popular e coletiva que está redesenhando nosso horizonte. E é pela aproximação e identificação que podemos caminhar mais fortes, não estamos sozinhos! Somos muitos! 


"A REGIÃO, O CENÁRIO E O MOMENTO"


Serão quase 20 trabalhos da região, grupos experientes e iniciantes estarão em chave de interlocução entre si, com o publico e com a cidade. Retomamos um formato mais agregatório e menos meritocrático na perspectiva de que o festival possa ser um momento de troca efetiva e de aprimoramento do fazer, sem competição e buscando um fortalecimento do cenário regional a exemplo da Mostra regional (Motim Teatral) que realizamos no começo do ano. Essa 55 edição do Festa só está sendo possível graças a militância dos grupos envolvidos. 

São poucas ou quase nulas as condições de se fazer teatro na região, agrupados resistimos, sub existimos , persistimos e quem sabe podemos dar conta dos desafios do nosso tempo.

EVOÉ MOVIMENTO! EVOÉ PAGU!
Movimento Teatral da Baixada Santista
Setembro/2013